


Arte e emoção caminham de mãos dadas?
Pinto o que sinto e sinto o que pinto. Danço com alma, com audácia, com fervor e quando o faço são estrondosamente impactantes as emoções provocadas em mim e nos outros. Quando escrevo, faço-o com a voz do coração e nele provoco uma imediata ressonância com cada palavra projetada das profundezas do ser para a realidade de cada leitor…
Existe certo ou errado na arte? Existe melhor ou pior resultado no que se cria? Não!
Há muitas formas de arte e todas elas são preciosas. A arte está em tudo aquilo que traz amor ao que faz quer seja: o pintar de uma tela; o cuidar do filho; o recrutar um colaborador para uma função; o ajudar um colega em dificuldade; o motivar uma equipa; o alcançar de uma meta; o dar aquele feedback tão difícil mas que é a peça que faltava para aquela pessoa.
Qual é a sua arte? E como expressá-la?
Arte, é tudo aquilo em que é bom! Tudo aquilo em que demonstra mestria e excelência na forma como o entrega.
Arte, é expressa por um processo contínuo, um desmistificar das suas crenças e a cada dia chegar mais e mais além na sua essência. Na arte tudo se transforma; constrói-se sobre; repensa-se; imagina-se. E, por vezes, aquilo que se avizinha como um fim é o prelúdio de um renascer.
Arte e emoção caminham de mãos dadas? Sim!
A arte dá voz! A arte expressa sem medo o que o pensamento reprime! A arte é desafiadora, resiliente, mas é também potenciadora de uma paz de espírito que nos permite escutarmo-nos.
Como referiu Pablo Picasso “Uma obra de arte deve levar um homem a reagir, sentir a sua força, começar a criar também, mesmo que só na imaginação. Ele tem de ser agarrado pelo pescoço e sacudido(…).”
Como podemos crescer sem criar? E como podemos criar sem chegar aos outros? Não pode…a teia criada entre arte e desenvolvimento do potencial humano é verdadeiramente poderosa! O eufismo da arte liberta-o!
É com a aliança perfeita entre arte e desenvolvimento pessoal, que damos o sinal de alvorada para que cada pessoa possa esculpir o seu próprio caminho.
São inúmeras as vezes, que em contexto formativo, usamos a arte como meio pedagógico de potenciar capital humano (individual e de equipa). Exemplos disso são as atividades de Storytelling que tanto envolvem, energizam e emocionam; as dinâmicas de pintura em tela; de Cake Design e outras áreas criativas/ artesanais que motivam, propiciam trabalho de equipa; o exercício de liderança que emerge nas suas diversas nuances; a comunicação e a transmutação de crenças…
E nestas dinâmicas criamos valor na co-construção e na inspiração com (e do) grupo. Porque na arte inspiramos e somos inspirados pelos outros e pelo mundo. Se o quisermos. Depende de nós… 😉
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